Não existem bons acordos sem boa comunicação
Contexto
Já parou para pensar em quantas vezes você não recebeu devidamente um serviço, um produto, ou qualquer coisa combinada porque pode ter havido erro de interpretação, ou erro de comunicação?
Isso não acontece só com você...
Por este motivo, quero compartilhar alguns pontos que podem ajudar no tema.
Comunicação – A base de um bom acordo!
Tenho muita convicção que uma das principais causas de falhas em projetos é a falta de comunicação eficaz. Isso pode incluir falhas na comunicação entre membros da equipe, partes interessadas, ou mesmo entre diferentes departamentos ou organizações envolvidas no projeto:
Quando a comunicação é deficiente, podem surgir mal-entendidos, expectativas não alinhadas, decisões equivocadas e problemas de coordenação, levando a atrasos, custos adicionais e resultados insatisfatórios.
Portanto, é crucial investir em comunicação clara e aberta durante todas as fases de um projeto para mitigar esses riscos. Assim como manter os acordos “vivos”.
Mas, como podemos melhorar nossa comunicação? – Vamos explorar um pouco 3 pressupostos da Programação Neurolinguística (PNL) para ajudar neste processo tão importante.
“O mapa não é o território” e “Reações de acordo com seu mapa”
Em 1933, Korzybski publicou seu estudo sobre como vivenciamos o mundo através de nossos sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar) – o “território”. E, como o decodificamos através de nossa experiência – o “mapa”.
Imagine uma flor, a Belladonna, enquanto um botânico pode descrever suas características, um homeopata pode explicar seu uso medicinal. Outros simplesmente podem determiná-la como veneno...
Todas as situações que você vivenciou desde sua infância contribuem fortemente para definir como você vê e interpreta as coisas ao seu redor, algumas delas até no subconsciente, transformadas pelo seu “filtro pessoal”.
Vamos testar?
Olhe com atenção...
Qual deles está correto?
Se você não consegue escolher, porque ambos parecem corretos, acertou!
É justamente este convite que faço a você, sempre que entrar em alguma discussão: procure olhar na mesma perspectiva do outro para aumentar as chances de um acordo equilibrado, ou até mesmo de uma opinião concisa.
“O significado da comunicação é a resposta que ela evoca”
Este pressuposto coloca o ônus da responsabilidade sobre quem está comunicando (emissor). Se adotarmos este pressuposto, devemos procurar ter certeza de que fomos entendidos, assumindo os erros pela falta de efetividade.
Não importa quão honestas são suas intenções na comunicação, o sucesso da interação depende de como a mensagem é recebida pelo interlocutor.
Eu sempre procuro provocar o entendimento, pedindo à pessoa que recebeu a minha comunicação, explique-a de volta para termos certeza do alinhamento. Obviamente, aplico o mesmo processo comigo mesmo, onde busco explicar de volta para ter certeza do meu entendimento.
Este simples processo ajuda (muito) a evitarmos mal-entendidos e frustrações.
Concluindo este artigo, quero deixar uma reflexão final:
Espero sinceramente ter contribuído de alguma forma e até o próximo artigo!
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